23.7.09

Poesia 1

Decrépito veneno sem luz.
Sorumbático velho na sala de espera.
Morte!
O António sozinho
Como um lobo num motim.
A mulher, na rotunda,
Lúcida razão sem liberdade
Sente-se verde perante o suicídio,
Saída metafísica,
Estranho pénis em partículas centrifugadas.
Ritmo, a metástase da multidão.
A miséria está na mala.

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