24.7.09

Poesia 4

Queres falar de dor?
Queres falar do surreal?
Deixa-me dizer-te,
Dor, é vã no arrependimento do mundo
Dor, è algo que tu tens
Dor, quão inglório é o mundo na miséria
Do vento.
Dor, um brinde á dor,
Que persiste em atormentar o universo do desespero.
Dor. Crueldade reflectida na água do lago
Dor, algo que amas? Amas?
Deixa o mundo rugir
A qualidade insignificante da vida
Amor. Bebe de penalti.
Vai levar-te á sepultura
Nos doces pequenos quartos
Onde julgas que ele aguarda.
Vem com amor, vida, inglória dor sem fim.
Está tudo desenhado, agradece ao homem barbudo
Com uma gabardine.
Amor é vão, vã é a dor,
E tu sentes tudo.

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